quinta-feira, 30 de abril de 2009

Discovering

Ilha Bela
Ilha bela foi fantástico. Alugámos um carro e seguimos rumo ao litoral de São Paulo que tem praias paradisíacas que passam completamente despercebidas na Europa. A raquel arranjou-nos alojamento numa casa de uns amigos dos tios dela com 10 camas e 3 sofás, o que foi perfeito pois éramos 11. Sábado alugámos uma lancha e passámos o dia a saltitar de praia em praia na ilha. A cor da água é verde esmeralda e hipnotiza qualquer um! À noite fizémos a festa em casa com muita cerveja, alegria, música e jogos da máfia como a leotte lhes chama. No Domingo vimos as cachoeiras dos três tombos, aterrámos na praia e fomos completamente devorados por borrachudos e pernilongos – as melgas que deixam marca para o resto da vida! Isto já foi há mais de 3 semanas e contínuo a coçar-me das picadas de ilhabela.




No fim de semana seguinte ficámos por sampa para a despedida da Raquel que foi para NY fazer um estágio. Fomos todos sair para o Hotel Cambridge e foi uma noite cheia de surpresas. As quintas-feiras passaram a ser um pesadelo no trabalho... Todas as quartas os nossos zuquinhas tocam no bar Seu Justino (http://www.seujustino.com.br/), onde as caipirinhas são uma delícia e o repertório de músicas também (http://www.bandasimbora.blogspot.com/) !

Páscoa em Paraty
Sem dúvida este ano tive uma páscoa diferente... Decidimos passar o fim de semana grande em Paraty que fica no litoral do Rio de Janeiro. Chegámos sábado de manhã e rapidamente nos apaixonámos. Paraty faz lembrar as nossas queridas vilas alentejanas. Todos nos sentimos em casa! Fans da boa vida, também em paraty alugámos um barco para passar o dia. Se achava ilhabela o paraíso, fiquei sem palavras para Paraty... Praias absolutamente incríveis!!! Para não falar que não existem borrachudos! Só borracheiras... haha




A noite de sexta começou no “Escritório da Cachaça”, 2 metros quadrados com mais de 2000 garrafas de cachaça... Provámos várias mas sem dúvida as eleitas foram a “Vamos Nessa” e a “Gabriela Cravo e Canela”. Já tortos, fomos sair para um bar chamado Dinho’s que me fez lembrar o velho Bote na Comporta. Conheci o dono que rapidamente me deu liberdade para fazer as minhas próprias caipirinhas – desastroso..! O Dinho vive num veleiro e sustenta-se com o bar. Tem o estilo de vida com que muitos sonham nas grandes metrópoles... A simplicidade com que leva a vida chega a dar inveja!

Sábado foi um dia difícil... Fomos para a praia da Trindade na esperança de conseguir curar o excesso de cachaça do dia anterior, mas o acesso à praia era uma verdadeira prova do “Nunca digas Banzai!”. Após 20 minutos de hora de ponta na trilha com largura quase insuficiente para uma só pessoa e com escalada pelo meio, foi-nos interdito o acesso à praia pelos bombeiros pois 3 raparigas tinham sido comidas pelo mar.

À noite conhecemos mais duas personagens que marcaram esta minha passagem pelo Brasil. O George, um carioca com uma forma de estar contagiante que nos seduziu com as suas histórias e simpatia por Portugal,e o Bitô, figura saída de um filme do Kusturika, também de uma simplicidade admirável e um sentido de humor desconcertante! Com eles rimos muito e passámos um domingo de páscoa especial... No meio do mar lindo de Paraty ao som do violão.


Os regressos a São Paulo são estados depressivos crónicos. Chega às 16h da tarde de domingo e as expressões faciais mudam drasticamente. Um mix de nostalgia com revolta por não poder viver nesta letargia viciante para sempre. Nas nossas cabeças um eco grita “Não me leva daqui, PELO AMOR DE DEUS” haha




1 comentário: